Blog Refúgio do Corpo

Inicialmente, o Blog Refúgio do Corpo tinha um espaço reservado com muito carinho, dentro do meu site. Porém, devido ao grande número de acessos a ele, fui aconselhada a migrá-lo à um serviço próprio de hospedagem de Blogs para liberar mais espaço na navegação de ambos, Site e Blog. Apesar do trabalho de refazer o Blog, fiquei muito feliz, pois significa que as pessoas estão buscando informações e cuidando de sua saúde e qualidade de vida!!!
Dessa forma, convido a todos, que continuem nos acompanhando pelo nosso site e agora também por esse canal de comunicação!!!

Um grande abraço,
Lilian Furlan
Educadora Física & Personal Trainer


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Brasil pode alcançar EUA em obesidade infantil

Crianças obesas tendem a ter problemas de saúde mais tarde.

As crianças e adolescentes brasileiros estão chegando perto dos americanos da sua faixa etária em índices de obesidade e, se não se cuidarem, poderão se tornar os novos gordinhos do século 21, indica um estudo inédito de pesquisadoras da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).

O trabalho do Departamento de Medicina Integral, Familiar e Comunitária da Uerj analisou 260 alunos de 10 a 19 anos de uma escola pública no Rio de Janeiro e verificou que 15,6% estavam acima do peso recomendado para a sua faixa etária e 11,7% já poderiam ser consideradas obesos. Nos Estados Unidos, 17% estão nessa situação, embora essa categoria não seja adotada.
"Em uma geração, essa situação já pode estar muito parecida com a dos Estados Unidos", afirma a médica de família Débora Teixeira, uma das autoras do estudo. "Nossos padrões alimentares copiam muito o dos americanos: muito açúcar, muito carboidrato."
No Brasil, uma criança tem excesso de peso quando está acima do percentil 85 da curva de índice de massa corporal ideal (IMC) para a sua faixa etária; para ser considerado obeso, é preciso ultrapassar o percentil 95. (Calcule o seu na calculadora na barra da dieita)

O IMC é calculado pela divisão do peso em quilos pela altura da pessoa ao quadrado. No caso de adultos, uma pessoa é considerada acima do peso quando tem um IMC acima de um número determinado.

O endocrinologista Walmir Coutinho, presidente da Federação Latino-Americana de Sociedades de Obesidade, ressalta que, embora o Brasil esteja atrás dos Estados Unidos, o problema tem piorado tanto que, se nada for feito, o país pode caminhar para uma situação "até mais grave" do que a americana.
"Nós ainda estamos passando por uma mudança, com aumento do acesso a TV, automóvel e telefone. Nos Estados Unidos, eles já passaram por isso há 40 anos."


Jacobson também vê o risco de o Brasil seguir o caminho dos seus compatriotas. "Há semelhanças: as crianças estão mais urbanas, há menos oportunidades para atividades físicas, o fast-food está se disseminando", diz o pediatra, que já fez diversas palestras sobre o assunto no Brasil.
Uma criança obesa não só tem mais chances de se tornar um adulto obeso como aumenta as suas chances de desenvolver doenças como diabetes, hipertensão e problemas cardíacos.
Fonte: BBC
*As informações aqui disponíveis não substituem o aconselhamento profissional.
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Obesidade - A vida secreta da célula de gordura*


Os cientistas pensavam que a gordura corporal e as células que a constituíam eram inertes, como se fossem um compartimento de armazenamento.

Com o passar das décadas as pesquisas têm demonstrado que as células gordurosas agem como fábricas químicas e que a gordura corporal é uma potente substância: um tecido altamente ativo que secreta hormônios e outras substâncias com efeitos profundos e às vezes perigosos ao metabolismo.

Recentemente, os biologistas começaram a chamar a gordura de um “órgão endócrino”, comparando-a com glândulas como a tireóide e hipófise,também liberando seus hormônios diretamente na circulação sanguínea.

Porém existe uma importante diferença. Estas glândulas não podem proliferar e crescer como as células de gordura, que possuem aparentemente uma infinita capacidade de proliferação. Gordura corporal em excesso pode agir como um veneno, liberando substâncias que contribuem para a diabetes, doença cardíaca, hipertensão, derrame e outras doenças, incluindo alguns tipos de câncer.

Os pesquisadores tentam decifrar a biologia da célula gordurosa na esperança de encontrar caminhos que auxiliem as pessoas eliminar o excesso de gordura ou, no mínimo, prevenir que a obesidade destrua sua saúde. Em um mundo progressivamente obeso, estes esforços são de altíssima importância.

No Estados Unidos, 65 % dos adultos são obesos, comparados com 56% de 10 anos atrás, e pesquisas do governo culpam a obesidade por pelo menos 300.000 mortes a cada ano. Em adição, 50% das crianças acima de 6 anos estão acima do peso, 3 vezes mais as porcentagens de 1980.

Leptina

O reconhecimento de que as células de gordura estão longe de serem inertes apareceu em 1995 com a descoberta da leptina, hormônio que sinaliza ao cérebro quanto de gordura o corpo possui, desta forma o cérebro pode ajustar a ingesta alimentar e o metabolismo permitindo que o armazenamento de gordura seja mantido em certos níveis. Quanto maior a quantidade de gordura que a pessoa possui, maior será o nível de leptina.

Embora inicialmente os pesquisadores pensassem que a leptina poderia ser utilizada para o tratamento da obesidade, eles rapidamente descobriram que a maioria dos obesos é resistente aos efeitos da leptina.

“A descoberta da leptina estabeleceu o eixo de comunicação gordura-cérebro”, diz o pesquisador Dr. Sherer (professor de biologia celular e medicina do Colégio de Medicina Albert Einstein em Nova York.). ”Este foi o primeiro exemplo de um hormônio sendo liberado pelos adipócitos”.
Adipócitos produzem hormônios

O tecido adiposo é crivado de células do sistema imune chamadas de macrófagos, as quais liberam substancias que causam inflamação, e hoje se pensa que estas substâncias possuem um papel importante nas doenças cardíacas.As células gordurosas produzem hormônios adicionais que afetam a sensibilidade do corpo a insulina e estão altamente ligadas ao desenvolvimento da diabetes tipo 2.


Resistência a Insulina

A insulina auxilia a glicose a 'entrar' nas células, mas cerca de metade das pessoas obesas se tornam resistente a insulina, o que significa que suas células não respondem a insulina. Quanto mais peso elas ganham, mais resistente à insulina elas se tornam.

A resistência a insulina é a primeira etapa no desenvolvimento da diabetes e freqüentemente é acompanhada por pressão sanguínea elevada e altos níveis de gordura e açúcar no sangue.

Uma das moléculas mais importantes fabricadas pelas células adiposas é um hormônio chamado de adiponectina, que faz com que o corpo se torne mais sensível a insulina. Quando a pessoa se torna obesa, suas células gordurosas fabricam menos adiponectina, o porque disto ainda não está claro. Baixos níveis de adiponectina estão associados com diabetes e doença cardíaca. Dr.Scherer diz que os cientistas estão estudando este hormônio para descobrir se a sua administração a pessoas poderá ajudar a prevenir ou tratar a diabetes.

Outra molécula fabricada pelas células gordurosas é a resistina, que faz com que o organismo seja mais resistente a insulina, mas têm sido estudada basicamente em camundongos, e sua importância em humanos não é ainda bem conhecida, diz o Dr.Scherer.

Um adulto magro possui cerca de 40 bilhões de células gordurosas, uma pessoa obesa possui cerca de duas a três vezes este número, e obesos possuem células gordurosas maiores do que as pessoas magras.

O corpo é capaz de fabricar mais destas células e comparando-as com outras células, estas possuem uma vida extremamente longa.


Células de gordura se reproduzem

Como se acreditava no passado, não é verdade que a quota de células adiposas de uma pessoa é fixada para sempre em algum momento da adolescência. Se a pessoa continua comendo em excesso, as células gordurosas existentes aumentam de volume até certo limite tamanho. Quando atingem esse limite, não se dividem, ao invés disto, enviam sinais para que as células imaturas mais próximas comecem a se dividir produzindo assim mais células gordurosas.

Mesmo um abdômen com gordura moderada - um abdômen protuberante em uma pessoa diferentemente magricela – podem aumentar o risco de hipertensão, diabetes e doença cardíaca. Pessoas magras ou fora do peso que estão na verdade sob o risco da gordura abdominal podem ser falsamente tranqüilizadas por terem leitura normal de um medidor de obesidade muito comum, o índice de massa corporal, ou I.M.C. O problema é que este índice, baseia-se na altura e no peso, e não leva em conta a forma do corpo.

“Nós gostaríamos de eliminar a idéia de que o I.M.C. é o melhor indicador de risco,” disse o Dr. Osama Hamdy, diretor da clinica de obesidade no Joslin Diabetes Clinic, em Boston. Ele diz que a medida da cintura é melhor prognóstico, com uma zona de perigo em torno de algo maior do que 102 cm para os homens e 88.9 cm para as mulheres. do Colégio de Medicina Albert Einstein em Nova York.). ”Este foi o primeiro exemplo de um hormônio sendo liberado pelos adipócitos”.
 
Fonte: Adaptado do The New York Times
*As informações aqui disponíveis não substituem o aconselhamento profissional.
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Não faço corrida porque sou gordo ou sou gordo porque não corro?*

O gordinho cultiva uns quilos a mais, gostaria de correr, mas não começa porque teme o impacto nas articulações ou um peripaque cardiorrespiratório. 

Já que não corre, mantém os tais quilinhos, e o círculo vicioso permanece: não corre porque está acima do peso ou está acima do peso porque não corre?

Para acabar com o dilema, médicos e treinadores avisam: Quem está gordinho e não tem contra-indicação médica pode começar já, desde que o exercício seja feito com regularidade e na intensidade correta.

Quase 2 milhões de pessoas morrem anualmente em todo o mundo, devido à falta de atividade física, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde)

Além de afastá-lo dessa triste estatística, segundo o fisiologista Rogério Neves, diretor médico da SportsLab, correr é bom para:
Circulação: o sangue circula mais pelo corpo, aumentando a entrada de oxigênio nos tecidos e otimiza a função dos órgãos.

Rins: o aumento da circulação melhora a função do rim, que filtra o sangue e reduz o número de substâncias tóxicas que circulam pelo corpo.
Sono: o organismo aproveita melhor as horas de sono. É nesse momento que o corpo relaxa e absorve os ganhos fisiológicos do exercício.

Cérebro: aumentam os níveis de serotonina, neurotransmissor associado à depressão. Em baixos níveis, o hormônio é associado às alterações do sono, vontade de comer doce e depressão.

Peso: uma pessoa de 70 kg queima cerca de 450 calorias a cada hora de corrida.

Glicemia: as taxas de glicose caem e as células se tornam mais sensíveis à insulina, o que reduz os níveis de açúcar no sangue.

Ossos: a corrida estimula a formação de massa óssea ajudando a prevenir lesões como a osteoporose.

  Pressão: a corrida promove maior elasticidade dos vasos sangüíneos, o que ajuda a manter a pressão baixa.

Pulmão: corredores têm menos risco de contrair infecção respiratória, já que, com a corrida, a função do pulmão é maximizada – principalmente na porção superior.

Colesterol: os níveis de LDL (colesterol “ruim”) diminuem.

Estresse: o hormônio cortisol, liberado quando a pessoa está estressada, é queimado durante a corrida, diminuindo a carga de estresse.

Coração: a corrida ajuda a fortalecer e melhorar a eficiência. Gradativamente o atleta tem capacidade para bombear mais sangue com menos batimentos cardíacos.


Adepto às doses de uísque, happy hours e um bate bola com os amigos, o estressado empresário José Donizetti, 51, acumulava duas úlceras e 90 quilos –para 1,75 m– ao decidir mudar o estilo de vida, emagrecer e começar a correr. “Ao ver pessoas correndo no parque percebi que aquele era o esporte que eu queria para minha vida, mas não tinha idéia do mundo da corrida. Não sabia da existência de treinadores, assessorias, provas e achava que maratona era a São Silvestre.”


Ao fazer um check up para iniciar os treinos o empresário tinha todos os exames alterados. “O médico perguntou se eu comia graxa”, lembra. O início foi desgastante, tanto para o corpo, como na vida pessoal. “Ia para USP aos sábados muito cedo e sofria. Caminhava e trotava e me perguntava o que estava fazendo ali. Mas, no fundo, o sofrimento tinha gosto de desafio. Eu queria correr como as outras pessoas, nunca pensei em desistir. Minha mulher sentiu ciúmes e quis discutir a relação. Eu disse: ‘arrumei uma amante e o nome dela é corrida’. Após um ano ela começou a me acompanhar nas provas e hoje treina comigo.” Treino Longo e estável

O treinamento começa com caminhadas, depois trotes até que o indivíduo consiga correr sem parar por, pelo menos, 30 minutos. “Ninguém consegue correr direto, logo no início, é melhor caminhar rápido”, explica a explica a endocrinologista Ellen Simone Paiva, endocrinologista do Citen (Centro Integrado de Terapia Nutricional).

Isso porque a queima de gordura precisa de pelo menos 30 minutos de exercício constante, num ritmo de leve a moderado, sem grandes oscilações da freqüência cardíaca.
“A freqüência cardíaca é muito individual. A exaustão de um atleta pode não ser igual a de outro. Com o exame ergométrico, é possível trabalhar na faixa de queima de gordura e evoluir à medida que o corpo ganha condicionamento”, diz Sérgio Garcia Stella, professor de educação física e doutor em obesidade pela Unifesp.
22% dos casos de doença cardíaca isquêmica (falta de sangue no coração, que provoca o enfarte) e entre 10% e 16% dos casos de câncer de mama, câncer de cólon e diabetes são causados pela falta de exercícios físicos, segundo a OMS.

A veterinária Maira Martins Passos, 28, que corre desde o ano passado, já queimou dez quilos nos treinos. Com 1,74 m de altura, ela pesa 97 quilos e quer perder mais 20.
“Eu sentia muito mais dor no joelho quando era sedentária. Hoje sou capaz até de completar 21 km! Mas meu ortopedista recomendou que eu corra apenas provas de 10 km, pelo menos enquanto eu não diminuir o peso”, explica Maira que em julho fez a Corrida do Inverno do Circuito das Estações Adidas. “Foi a primeira prova que corri inteira, sem caminhar”, conta.

O que importa na tomada de decisão é fazer avaliação da situação real que você se encontra e a partir dos resultados, traçar metas objetivas e seguir a risca. Siga os critérios prescritos e faça do treinamento uma rotina, um estilo novo de vida. Colherá bons e saudáveis frutos.

Fonte: Revista O2
*As informações aqui disponíveis não substituem o aconselhamento profissional.
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Tipos de Barriga e suas causas*

Tipos de "Barriga" e suas causas

Alterações abdominais encontramos em casos de:

- Problemas posturais - Abdômen Protuso
- Problemas digestivos - Abdômen Globoso
- Obesidade - Tipo Andróide ou Ginecóide ( Maçã ou Pêra )

Em todos os casos acima, há unânime flacidez dos músculos abdominais. Mas analisemos cada caso:

Abdômen Protuso
Possíveis causas: hiperlordose lombar, associada a anteversão do quadril

Abdômen Globoso
Possíveis causas: maus hábitos alimentares

- Tipo Andróide ou Ginecóide (Maçã ou Pêra) Possíveis causas: o acúmulo de gordura se dá por desequilíbrio entre a ingestão e o gasto calórico. Este depende da taxa metabólica basal, do efeito térmico do alimento ingerido e do grau de atividade física desenvolvida. Se o gasto energético é deficitário, há o acúmulo de gordura, a obesidade.

Outras causas incluem alterações hormonais, uso crônico de alguns medicamentos além de síndromes genéticas.

A ginecóide, onde o acúmulo de gordura se concentra nas coxas e nádegas, também chamada de piriforme, comum entre as mulheres, e a do tipo andróide, cuja obesidade é localizada predominantemente no abdômen, comuns nos homens (veja figura).

O que fazer: 

1. Reeducação Postural (principalmente por quem passa muito tempo sentado)

2. Atividades Físicas Aeróbias (caminhada, bicicleta, natação, hidroginástica)

3. Atividades Físicas Anaeróbias ou Exercícios Localizados (abdominais) que tonificam e fortalecem a musculatura abdominal

4. Reeducação Alimentar

*As informações aqui disponíveis não substituem o aconselhamento profissional.
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Pilates é usado no Tratamento do Mal de Parkinson*

Sistema de exercícios aumenta a força e flexibilidade de pacientes com tremores e falta de equílibrio
O Pilates como uma ferramenta a mais de pacientes parkinsonianos. Este foi o tema escolhido pelas fisioterapeutas Jaqueline Mattos e Rosana Dutra para trabalho de conclusão do curso de formação na técnica de Pilates. Neste trabalho as alunas falaram dos benefícios da técnica para quem sofre com disfunções dos padrões dos movimentos, a exemplo de tremores, anormalidades posturais, diminuição da amplitude do movimento e do equilíbrio e fraqueza muscular.
“Se os exercícios forem utilizados de forma segura e de maneira correta traz muitos benefícios ao paciente”, garante Jaqueline Mattos. Mesmo sem contar ainda com o aval de publicações científicas que atestem os benefícios do uso terapêutico do Pilates no tratamento de pacientes com Mal de Parkinson, as fisioterapeutas se respaldaram num estudo de caso.
Nos casos que o Pilates pode ser utilizado como mais um recurso, a estimulação deve acontecer o quanto antes. Os exercícios lentos, solo ou utilizando aparelhos e acessórios, contribuem para a manutenção do equilíbrio, da consciência e movimentação corporal. “O mais interessante do Pilates é o tratamento de reeducação neuromuscular. Os aparelhos permitem que a gente simule as atividades funcionais cotidianas, como agachar, sentar, de forma confortável para o paciente”. A estimulação precoce – acrescenta a especialista – feita com todo cuidado e observando as especificidades de cada paciente, podem minimizar sintomas como perda do equilíbrio e encurtamento dos movimentos.
*As informações aqui disponíveis não substituem o aconselhamento profissional.

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Qual a importância do esporte para o cérebro?*


Suar faz bem ao cérebro
Já se foram os tempos em que o exercício físico era recomendado apenas para manter o coração saudável, o colesterol baixo e a pressão arterial sob controle. Hoje ele é indicado também para manter a saúde do cérebro: combate os efeitos nocivos do estresse crônico, a depressão, a ansiedade, melhora a memória e o aprendizado e ainda faz o cérebro produzir substâncias que mantêm os neurônios saudáveis e mais resistentes a danos.

O exercício físico regular é hoje considerado o que há de mais próximo de um elixir da juventude: ele faz o corpo aumentar a liberação de dois hormônios, o IGF-1 e o hormônio do crescimento, cuja redução com o passar dos anos está associada ao envelhecimento normal do corpo e da mente
Com mais idade e cada vez menos desses hormônios, o corpo acumula gordura, perde massa muscular, potência cardíaca e elasticidade das artérias e, de quebra, ainda perde neurônios no cérebro, sobretudo se o estresse for uma constante na vida.
Tudo isso é inevitável para quem leva uma vida sedentária --- mas muda drasticamente quando se começa a suar com regularidade. Cada vez que você corre, pula, joga bola ou anda rápido o suficiente para suar, seu corpo secreta hormônio do crescimento e IGF-1 no sangue. Os dois são grandes responsáveis pelos benefícios do exercício para a saúde: a massa muscular aumenta, o índice de gordura corporal diminui, os ossos e o coração se fortalecem e até a produção de colágeno da pele aumenta, o que ajuda a manter o aspecto jovem.

E os benefícios não param aí. O IGF-1 do sangue entra no cérebro e aumenta a produção de um fator de crescimento que mantém os neurônios saudáveis, faz com que mais neurônios novos nasçam na estrutura responsável por memórias novas e protege os neurônios de insultos como isquemias e derrames. Como resultado, a memória melhora, as respostas ao estresse se tornam mais saudáveis, a ansiedade diminui. Além disso, o exercício ainda ativa o sistema de recompensa, gerando prazer e bem-estar, e aumenta a produção de prolactina, hormônio que traz uma sensação de tranqüilidade.

Não fomos feitos para ficar sentados no sofá. Os confortos da vida moderna são ótimos, mas o sedentarismo talvez seja um grande responsável pelo lado ruim do envelhecimento. Não dá para parar o tempo, mas reverter os seus efeitos indesejáveis sobre corpo e cérebro está ao alcance de todos.Basta suar a camisa.

SUZANA HERCULANO-HOUZEL, neurocientista, é professora da UFRJ e autora de "O Cérebro Nosso de Cada Dia" (ed. Vieira & Lent) e de "O Cérebro em Transformação" (ed. Objetiva)
Fonte: Folha de São Paulo
*As informações aqui disponíveis não substituem o aconselhamento profissional.
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Seu corpo dá 13 motivos para você começar a correr já*

Antes de você conhecer todos os benefícios que a corrida proporciona, vamos lembrar que a duração da corrida deve obedecer ao condicionamento físico, às necessidades e objeitvos de cada pessoa. É importante lembrar também que alongamento e musculação são essenciais para dar suporte ao corpo e para que você obtenha os melhores resultados com essa prática esportiva. Por último, mas não menos importante, não inicie a corrida ou qualquer outro tipo de atividade física sem o aval de um médico e a prescrição de um bom profissional de Educação Física. Isso o ajuda a evitar problemas de saúde, lesões musculares e articulares e otimiza sua evolução na vida saudável.
1. Coração: a corrida exige que o coração aumente o fluxo de sangue para todo o corpo. As fibras do músculo se fortalecem e a cavidade aumenta. Há uma hipertrofia excêntrica do miocárdio (alteração na parede e na cavidade do ventrículo esquerdo) melhorando a ejeção sanguínea. Desta forma o coração bombeia mais sangue com menos batidas, se tornando mais eficiente. Com o aumento da circulação sangüínea pelo corpo, cresce a entrada de oxigênio nos tecidos.

2. Pulmões: correr faz com que o volume de ar inspirado seja maior, aumentando a sua capacidade de respiração. Há também um aumento da quantidade de oxigênio absorvido do ar atmosférico.

3. Ossos: estimula a formação de massa óssea, aumentando a densidade óssea evitando problemas como a osteoporose.

4. Pressão arterial: correr estimula a vasodilatação, o que reduz a resistência para a circulação de sangue. Há trabalhos específicos para alunos hipertensos, como trabalhar a velocidade em terrenos planos. Uma maneira de diminuir a sua pressão é trabalhando a velocidade em terrenos plano.

5. Cérebro: aumenta os níveis de serotonina, neurotransmissor que regula o sono e o apetite. Em baixas quantidades, essa substância está associada ao surgimento de problemas como a depressão.

6. Peso: quanto maior a intensidade do exercício maior a queima calórica e de gordura. A corrida ajuda a gastar muitas calorias, favorecendo a perda ou manutenção do seu peso. Em uma hora de treino, um atleta chega a queimar até 950 calorias.

7. Colesterol: diminui os níveis de LDL (colesterol "ruim"). Corredores de longas distâncias têm o nível mais alto de HDL (colesterol bom ), encarregado de transportar os ácidos graxos no sangue e de evitar o seu depósito nas artérias.

8. Estresse: com a corrida, há liberação do hormônio cortisol, aliviando o estresse e a ansiedade.

9. Sono: fazer atividade física, melhora a qualidade de sono. Correr faz a pessoa dormir melhor. Após o exercício, o corpo libera endorfina, substância que provoca a sensação de bem-estar e ajuda a relaxar.

10. Músculos: a corrida ajuda a melhorar a resistência muscular e também queima a gordura dos tecidos musculares, deixando-os mais fortes e definidos.

11. Rins: com o aumento da circulação, há também uma melhora da função dos rins, que filtram o sangue e reduzem o número de substâncias tóxicas que circulam pelo corpo.

12. Articulações: correr torna a cartilagem das articulações mais espessa, o que protege melhor essas regiões tão frágeis do nosso corpo.

13. Aumenta a libido: após 30 minutos de corrida, há um aumento da testosterona que permanece assim, por mais uma hora aproximadamente. No caso das mulheres, também há um aumento dos hormônios relacionados ao desejo, além de aumentar a auto-confiança.

Fonte: Minha Vida, Saúde, Alimentação e Bem Estar
Profª Lilian Furlan
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Medida da Cintura X Indice de Morte Jovem*

As gordurinhas em volta da cintura podem aumentar dramaticamente o risco de morrer mais jovem, mesmo que o peso total da pessoa seja normal, segundo pesquisadores britânicos.

Um estudo envolvendo quase 360 mil pessoas de nove países europeus e publicado na revista acadêmica New England Journal of Medicine descobriu que o tamanho da cintura é um "indicador poderoso" de risco. 

Os pesquisadores sugerem que os médicos deveriam medir a cintura de seus pacientes regularmente como uma maneira rápida e barata de avaliar a sua saúde. 
A ligação entre gordura ao redor da cintura e problemas de saúde foi estabelecida há algum tempo, mas o tamanho do estudo dá aos cientistas um quadro mais preciso.

Os pesquisadores, incluindo alguns do Imperial College, em Londres, acompanharam voluntários, que tinham em média 51 anos no início da pesquisa, por 10 anos. Nesse período, 14.723 deles morreram.

Massa corporal e cintura 
A medida padrão de obesidade, o Índice de Massa Corporal (IMC), continua sendo um dado importante ao analisar os riscos à saúde, e, segundo os pesquisadores, aqueles com um índice alto são mais propensos a morrer de doenças cardiovasculares ou câncer. 

Mas tanto a proporção quadril/cintura - número produzido ao se dividir o tamanho da cintura pela medida do quadril -, como apenas a medida da cintura, parecem ser bons indicadores para descobrir quem tem um risco ainda maior. 

Na pesquisa, algumas pessoas que tinham um IMC normal, mas uma cintura maior do que a média, tinham um risco maior de morte prematura. 

Nos pontos extremos dos resultados, homens com cinturas com mais de 119 cm tinham o dobro da taxa de mortalidade comparado com aqueles com cinturas com menos de 80 cm. Um dado semelhante foi verificado em mulheres com cinturas com mais de 99 cm comparado com as que tinham uma cintura com menos de 64,7 cm. 
Um aumento do risco de morte podia ser verificado cada vez que a medida aumentava em 5 cm - comparando duas pessoas com o mesmo IMC, cada 5 cm aumentava o risco em 17% em homens e em 13% em mulheres.

"Nós ficamos surpresos de ver que o tamanho da cintura tem um impacto tão poderoso na saúde das pessoas e na morte prematura. Não há muitas características individuais que podem aumentar o risco de uma pessoa ter morte prematura, além de fumar e beber", afirmou.

Um porta-voz da British Heart Foundation disse que os resultados batem com outras pesquisas que concluíram que o risco de doenças do coração é maior quando a gordura está concentrada ao redor da cintura. 

Fonte: Cópia fiel - BBC Brasil
*As informações aqui disponíveis não subsitutem o aconselhamento profissional.
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